Á primeira vista, pode parecer uma utópica e bucólica descrição para o The Little Hands Of Asphalt, mas se você ouvir as 11 faixas desse álbum e fechar os olhos, duvido que não tenha a mesma visão que descrevi acima. É isso, essa é a essência de Leap Years, mais que isso é exagero, visto que são composições muito simples, acústicas até. Canções que entram na alma e não saem mais, que te tocam profundamente nesse clima de tranquilidade plena e beleza infinita.
O álbum todo em si é uma bolacha saborosíssima! Não há faixas melhores que outras, se bem que tenho minhas preferidas, mas é um álbum obrigatório daqueles que se deve ter na estante.
O responsável por esse tesouro sonoro é o cantor norueguês Sjur Lyseid, que em seu projeto solo usa e abusa do folk e do indie pop, e faz isso majestosamente bem e prova isso nesse debut que foi lançado em março. Para aqueles que gostam de uma comparação, eu diria com cem por cento de certeza que o The Little Hands Of Asphalt se compararia com um Bright Eyes batido com uma generosa porção de Elliott Smith, quem conhece ou passar a conhecer vai saber do que estou falando.
Comparações á parte, é um projeto único, uma experiência única e nada pode descrever os sentimentos que cada faixa transmite porque, afinal de contas, a música não é e nunca foi algo fácil de se traduzir, é algo do coração.
Esta foi uma dica de Gustavo M, do blog Life is a Song.
0 comentários:
Postar um comentário