Logo na audição da primeira música do disco, vem o choque: onde estão as guitarras de Nick Zinner?
Foram substituídas. Sim, substituídas. Por o que? Por sintetizadores e teclados. Uma mudança e tanto... para melhor.
O terceiro disco do Yeah Yeah Yeahs está muito diferente dos anteriores, onde existiam guitarras distorcidas e uma barulheira incansável. Pois então... esta barulheira simplismente, pluft! - desapareceu. Ou nem tanto.
Após a minha segunda audição do disco, eu pude notar algo: houveram mudanças mas ao mesmo tempo nada mudou. A banda continua com o estilo antigo dela, mesmo tendo substituído o seu elemento principal - a guitarra.
Confira "Zero", a primeira música do disco sendo tocada ao vivo no talk show do Letterman:
Segundo o próprio Zinner, guitarrista da banda, a nova "técnica" de diminuir a presença do elemento principal nas músicas, foi desenvolvida pelo produtor Dave Sitek (integrante do TV On the Radio). A tese dele é a de que, se retirarmos o elemento principal da banda, a mesma terá de se esforçar muito mais para criar um novo material com mais qualidade.
E não é que deu certo?
O disco é uma jóia rara entre os lançamentos dos anos 2000, pois mostra uma banda que quis mudar sem medo algum de perder sua essência. Uma banda que quer que haja mudanças sem mudar. Uma banda que assim inicia uma era de ampliações - e não mudanças - de estilos musicais.
Yeah Yeah Yeahs - It's Blitz! (2009)
1 - Zero
2 - Heads Will Roll
3 - Soft Shock
4 - Skeletons
5 - Dull Life
6 - Shame And Fortune
7 - Runaway
8 - Dragon Queen
9 - Hysteric
10 - Little Shadows
Link para download nos comentários.
1 comentários:
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