quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dicas do Gus: The Decemberists - The Hazards Of Love (2009)

O fim do ano se aproxima, o tempo transcorre muito rápido e logo aqui no DiscoPops divulgaremos nosso Top 10 de melhores álbuns do ano. Claro que já tenho minhas bandas favoritas. Uma delas é o The Decemberists, uma banda estadunidense da cidade de Portland, Oregon.

Embora os Decemberists sejam geralmente classificados como indie pop, eles percorrem estilos musicais tão variados como rock progressivo e folk, utilizando instrumentos peculiares como o xilofone, o acordeão e o contrabaixo acústico. Suas letras fogem da angústia e introspecção do rock atual, contando histórias sobre personagens fantásticos e melancólicos como piratas, órfãos, prostitutas e limpadores de chaminé com o riquíssimo vocabulário do vocalista/compositor Colin Meloy.

Sim, é uma banda fantástica de fato e que conheci há um bom tempo atrás através de uma resenha mágica do blog
Indie Nation. Nessa resenha, foi utilizada a expressão exata para a definição do que acontece quando você passa a conhecer a banda, quando o "culto começa", quando toda a predileção ganha forma e você se torna mero devoto de letras sensíveis e muito, mais muito orquestradas e trabalhadas. Abaixo, veja um exemplo da maravilhosa utilização do inglês e a difícil colocação e rima que Colin Meloy dá a suas letras:

The Hazards of Love 4 (The Drowned)

Coisa que sempre faço em meus posts é citar destaques das melhores músicas de um álbum. Mas, tratando-se de The Decemberists, isso se torna meio complicado porque todos seus álbuns são conceituais; contam uma história. Geralmente passagens históricas floreadas por acontecimentos cabulosos, o real no fictício e assim, como os outros maravilhosos e excelentes álbuns, com o The Hazard Of Love não poderia ser diferente.

Então é mais do que recomendado fazer a audição do álbum como um todo, se possível, ter as letras na mão e acompanhar o desenvolvimento das canções, que tratam de abduções, seres alienígenas que se misturam aos humanos e muita, muita matança. Fato bizarro que já virou até notícia, pois a banda é uma, se não a que mais mata pessoas em suas músicas! (só não me lembro onde li isso, rs). Taí, se não tiver gostado da proposta, ouça assim mesmo e faça parte desse "culto".

Esta foi uma dica de Gustavo M, do blog Life is a Song.

2 comentários:

Silvia disse...

Vou postar aqui o mesmo comentário que fiz no outro blog:

Por coincidência (ou não, rs) eu tb conheci Decemberists através do IndieNation...me chamou a atenção um papo sobre "pop perfeito".

Vou lhe indicar uma banda, não sei se já conheces...Okkervil River, eu os conheci através de outro blog que os comparou ao Decemberists e hoje ela é minha banda favorita...quem sabe vc tb não gosta? Aqui a resenha:

"O som é indie, com uma pegada folk e traços de alt-country. As letras são gritantemente íntimas, emotivas e por vezes, obscuras. E a voz de Will Sheff ecoa cortante como um último clamor de desespero. As comparações citam sempre Neutral Milk Hotel, Wilco, Bob Dylan e The Decemberists. A descrição do sexteto de Austin, Texas dá uma boa noção sobre o que esperar dos três já lançados discos. O último em especial, Black Sheep Boy (2005), é bastante melancólico e cria ao longo de suas faixas um clima um pouco operesco que dá um toque especial à sua audição. Destaque para For Real e So Come Back Here, I Am Waiting."

http://asubmarineorange.blogspot.com/

Sílvia, que legal que nos identificamos com a mesma banda no mesmo lugar, é incrível como algumas palavras colocadas de maneira certa num texto ou resenha fazem com que nós olhemos de forma diferente para uma banda ou uma música e as suas palavras irão me fazer procurar por Okkervil River. Sabe, esse é um nome bem falado na cena, já tinha ouvido falar muito mas não sabia que era parecido com decemberists, tá dado seu recado. Valeu!

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